Publicado em 14/05/2020 às 17h28

Live da Coordenadoria da Infância e Juventude aborda consequências de traumas na primeira infância

A importância dos acontecimentos na vida de uma criança que está na primeira infância. Este foi o foco da live “Adoção e acolhimento: como garantir a proteção integral”, exibida no final da tarde desta quarta-feira (13), na plataforma YouTube pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). A primeira infância considera os seis primeiros anos de idade na vida de uma pessoa.

Com um público de mais de 200 ouvintes, Sandra Sobral, a convidada da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJBA, unidade responsável pela live, falou sobre como a falta de afeto, socialização e estímulo é “extremamente danosa para o cérebro”.

“É preciso trabalhar confiança, estímulo e pertencimento”, destacou a palestrante, que é Fundadora e Presidente do Instituto Geração Amanhã. A convidada é Especialista em Acolhimento Familiar e Adoção, além de Pós-graduanda em Neurociência pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (SP). “Há que se fazer um trabalho urgente em permitir o direito dessas crianças viverem em família, em sociedade”, frisou Sandra Sobral.

O desembargador Salomão Resedá, Coordenador da Infância e Juventude do Judiciário baiano, abriu a live e tirou dúvidas dos participantes sobre adoção e acolhimento familiar, além de destacar que, apesar da crise, por conta da pandemia do Coronavírus, “é necessário que tomemos determinadas atitudes em relação as crianças e aos adolescentes que estão acolhidos nas instituições, nas nossas respectivas comarcas”.

As medidas que devem ser levadas em consideração estão em documentos emitidos pelo Ministério da Cidadania (Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos) e pelo Conselho Nacional da Criança e do Adolescente (Conanda), bem como pelo próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo Sandra Sobral, se uma criança sofre traumas na primeira infância é possível resolver. “Felizmente, graças ao nosso cérebro, é possível recuperar, lidar com esses traumas recorrentes da primeira infância”, afirmou.

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Acesse o material sugerido pela convidada, Sandra Sobral:

Material complementar IGA

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