Garantindo a Proteção e os Direitos na Entrega Voluntária para Adoção

Tendo em vista aspectos sócio-históricos e culturais relativos à perspectiva da maternidade para as mulheres, bem como a busca da execução de direitos básicos de crianças baianas, nasce o Projeto Entregando a esperança, do Tribunal de Justiça da Bahia. O referido projeto se alinha à Lei no13.509/2017, que foi incorporada ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), bem como à Resolução no 485/2023, do Conselho Nacional de Justiça, e aos Provimentos Conjuntos no 01 e 14/2022, desta Corte.

A legislação preconiza que toda gestante ou puérpera que manifeste interesse em entregar seu bebê para adoção deve ser encaminhada para a Justiça da Infância e Juventude, onde será ser recebida sem constrangimentos e orientada de modo qualificado, a fim de evitar a entrega ilegal e o abandono de crianças. Dessa maneira, a entrega voluntária constitui um ato protetivo, que busca garantir o direito dos três polos envolvidos nessa questão: da mulher, que não deseja ou não se vê em condições de exercer a maternagem; da criança, que deve ser criada no seio de uma família; e de adultos que desejam adotar, que almejam desempenhar a parentalidade pela via da adoção.

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O projeto tem os seguintes objetivos:

  • Promover a Cidadania: Levar conhecimento sobre cidadania e participação ativa aos adolescentes acolhidos, capacitando-os para exercerem seus direitos e deveres como cidadãos.

  • Conhecer o Funcionamento da Justiça Eleitoral: Proporcionar aos adolescentes uma visita à sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia, onde poderão entender o papel do TRE na organização das eleições, desde o cadastramento até a apuração dos votos.

  • Estimular o Engajamento Cívico: Incentivar os adolescentes a se envolverem no processo eleitoral, compreendendo a importância do voto e da participação ativa na sociedade.

  • Facilitar a Emissão do Título de Eleitor: Ao final da visita, os adolescentes receberão seus títulos de eleitores, tornando-os aptos a exercerem plenamente seus direitos políticos já no próximo pleito.

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  • Elucidar o tema para os atores responsáveis pelo processo de entrega voluntária legal, visando a disseminação de materiais compreensivos, efetivos e alinhados com a legislação;
  • Estimular a efetuação de entregas legítimas, fato que se converte em maior viabilidade de execução dos direitos básicos das crianças;
  • Diminuir casos de entregas ilegais por quaisquer meios que possam ser realizados, indicando os caminhos regulares para a efetivação do processo e, consequentemente, evitar crianças expostas a situações de risco;
  • Desestimular as adoções que não tenham seu nascedouro na Justiça da Infância e Juventude.

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